logo

Nova edição do Cine Transpetro é lançada em comunidade quilombola no Rio de Janeiro

A Transpetro retomou o seu maior projeto sociocultural, o Cine Transpetro nas Comunidades, que já atendeu mais de 300 mil pessoas em todo o país em 10 anos, com oficinas e exibições gratuitas de cinema. Na nova fase, a iniciativa, realizada por meio de contrato de patrocínio com a MPC Filmes, contará com 1.400 sessões de cinema em escolas públicas de 19 estados e 135 municípios brasileiros, atingindo 70 mil alunos.


O propósito é levar arte e entretenimento, democratizando o acesso ao cinema nacional, apoiar o desenvolvimento de jovens de escolas públicas e professores, com a realização de oficinas de criação audiovisual, e estreitar o relacionamento com as comunidades vizinhas às operações.


O projeto prioriza temáticas relacionadas à diversidade e inclusão e reforça informações sobre segurança nas faixas de dutos, divulgando o número 168, canal oficial da Transpetro com a população, e cuidados com o meio ambiente e com as pessoas.


A sessão inaugural ocorreu no Quilombo Santa Justina / Santa Izabel, em Mangaratiba (RJ), no dia 09/03, com a presença de cerca de 150 pessoas, incluindo lideranças e pessoas de comunidades quilombolas da região, gestores e profissionais da Transpetro. O encontro marcou a primeira vez que a Transpetro realiza uma atividade deste tipo em território quilombola.


O evento de lançamento contou com a exibição de um curta produzido por 15 pessoas da comunidade a partir de uma oficina do projeto, além de uma série de atividades como apresentação de jongo e feira de produtos artesanais. Também foram exibidos dois curtas sobre diversidade e inclusão.


O presidente da Transpetro, Sérgio Bacci, afirmou que ações de responsabilidade social ganham protagonismo na companhia. “Um dos valores da Transpetro é cuidar de pessoas e, agora, estamos ampliando o alcance para apoiar as comunidades que estão próximas às nossas operações e também retomando os patrocínios culturais”, enfatizou o presidente, dizendo que a companhia será uma parceira da comunidade quilombola.


A gerente-geral de Comunicação Empresarial e Responsabilidade Social da Transpetro, Aline Pereira Soares, destacou a relevância do projeto, que é o único do Sistema Petrobras com abrangência nacional e chega às cidades que geralmente não têm cinema. “No nosso país, cerca de 90% dos municípios não têm sala de exibição. Com o projeto, temos oportunidade de valorização da produção nacional e de fomento à cultura e também de abordar temas da atualidade, como diversidade e inclusão, bem como preservação do meio ambiente e informações sobre segurança nas faixas de dutos, para estudantes de escolas públicas de todo o Brasil”, ressaltou.


Aline acrescentou ainda a importância do projeto para a nova gestão da Transpetro. “É uma ação muito potente, uma vez que marca a integração das diferentes áreas da companhia com o objetivo de potencializar o relacionamento com as comunidades, fortalecendo os valores da Transpetro: respeito total às pessoas, ao meio ambiente e à segurança.”


Desenvolvimento, diversidade e troca de saberes


O impacto dessa iniciativa sociocultural no desenvolvimento dos alunos e na promoção de um ambiente que respeite a pluralidade existente em nosso país é salientado pelo gerente de Responsabilidade Social da Transpetro, Jordano Zanardi. “Por meio das oficinas que orientam a criação de produtos audiovisuais, o projeto Cine Transpetro possibilita que a comunidade apresente sua cultura em uma peça cinematográfica, contribuindo para que aquele modo de existir e ver o mundo ganhe amplitude”, enfatizou, explicando que todo material elaborado nas oficinas fica disponível no YouTube: Filmes Oficina - Cine Transpetro nas Comunidades. A companhia desenvolve ainda um projeto para tornar as produções acessíveis em seu site.

Apoio às comunidades tradicionais


O Quilombo Santa Justina / Santa Izabel é uma das quatro comunidades quilombolas por onde passam os dutos da Regional Rio Minas, conforme explica a gerente de Faixa na Transpetro, Nadynni Serra Soeiro Silveira. “A decisão de começarmos por aqui tem relação com a proximidade da nossa faixa, a relevância da região, a história do quilombo, que foi um dos últimos lugares a acabar com a escravidão no país”, contou a gestora.


Nadynni reiterou ainda que o plano de trabalho elaborado visa a realizar ações que deixem legado. “A parceria com as comunidades é fundamental para a segurança das nossas operações, seja na prevenção de acidentes, seja no combate às derivações clandestinas. Estarmos integrados é primordial. Nossa relação é uma via de mão dupla, buscamos conviver de forma a causar o menor impacto possível na vida das pessoas”, ressaltou, dizendo ainda que os trabalhadores da Transpetro saem dessas interações ricos e cheios de aprendizado de uma outra cultura e respeito à história.


Para a gerente setorial de Relacionamento Comunitário, Karen Joyce, iniciar o Cine Transpetro em um quilombo é muito simbólico. “Estamos com um trabalho de mapeamento de todos os territórios tradicionais. A nossa faixa de dutos passa por várias dessas comunidades, e temos responsabilidade e compromisso com essas populações. A partir da nova gestão, passamos a ter um posicionamento ativo e responsável e a contribuir por meio dessa parceria com o seu processo de luta e reconhecimento.”


A vice-presidente do Quilombo Santa Justina / Santa Izabel, Iosana Rosineide Conçule, comentou que se sente muito honrada por receber o projeto. “Vivemos em um país onde o racismo e preconceito está em todo lugar e ameaça as comunidades tradicionais. Somos defensores do meio ambiente e dos direitos humanos e lutamos por justiça social. Precisamos resistir para existir e buscamos parceiros que acreditem na gente. Ficamos muito felizes quando uma empresa como a Transpetro abraça essa causa.”


Nicolas Mathias Domingos, 12 anos, participou da oficina de criação audiovisual, que teve dois dias de duração, e aprendeu a ajustar câmeras, microfones, luz. “Foi muito bom! Aprendi bastante coisa. Vi meu nome dos créditos e fiquei emocionado. Fui o cara da claquete.”